
Pão Diário
Abrão viveu com sua família na cidade de Ur dos caldeus Harã, ambas localizadas na mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates, onde hoje estão o Iraque e o Kuait. As duas cidades eram muito desenvolvidas econômica e culturalmente, conforme escrito em relíquias encontradas por cientistas. Apesar de viver cercado por multidões que adoravam o deus lua, o principal da região, Abrão ouviu o chamado do único e verdadeiro Deus e deixou sua terra. Porém no texto de hoje não consta nada sobre a perda que Abrão sofreu ao deixar a cultura em que foi criado e o aconchego de sua parentela. Além disso disso ele tinha de confessar que não sabia exatamente o seu destino: “Pela fé, Abrão quando chamado, obedeceu … embora não soubesse para onde estava indo” (Hb 11.8)
Radicou-se na terra de Canaã, onde Deus lhe revelou seu plano maior – o de criar uma linhagem familiar especial ( o povo de Israel), da qual um dia nasceria o prometido Messias. Isso aconteceu na “plenitude do tempo” (Gl 4.4): “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós” (Jo 1.14a). Podemos considerar Abrão como uma figura de Cristo, o qual deixaria o seu lugar ao lado do pai para ser crucificado em nosso lugar, ressuscitar e conquistar a salvação eterna no céu!
Jesus assinalou a lei da perda como a base do seu discipulado: “Quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará” (Mt 16.25). Quando Saulo de Tarso se converteu a Cristo, abandonou todo o prestigio da classe religiosa alta a que pertencia e sua segurança financeira, considerando tudo por perda, e seguiu como pregador do evangelho até o fim de sua vida. Sua pregação fundamentou e fortaleceu a rede evangélica que hoje cerca o mundo todo e da qual fazemos parte como cristãos! - TL
Na matemática de Deus,
perder a vida é ganhá-la.
perder a vida é ganhá-la.

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