Parece incrível que alguém julgue seu próximo como sendo descartável. Não criou Deus o ser humano à sua imagem? Não mandou que amemos o próximo (Lv 19.18), dando-lhe o mesmo valor de todos? Como foi para o rei Davi cometer tamanho crime de arranjar a morte do marido daquela que ele desejava? Lemos hoje sobre o pecado de alguém que todos julgavam ser um homem de Deus, o que mostra que é possível o mais sincero cometer os piores erros.
Um homem conhecido como cristão esteve casado por mais de vinte anos e então pediu o divórcio. Deixou aquela que dizia amar e casou-se com outra. Depois de outros vinte anos, com a ajuda de um advogado “forte”, a segunda é que pediu o divórcio quando ele já estava idoso, deixando-o com poucos recursos. Ele descartou e também foi descartado!
Quanta dor é causada quando o próximo não é valorizado! Desgostos, calúnias, desavenças familiares, discriminação, negócios desonestos e muitas outras situações em que as pessoas sofrem por serem diminuídas. Tais atitudes nascem da natureza pecaminosa do homem, e até podem levar a crimes, como quando o primeiro filho nascido no mundo matou seu próprio irmão (Gn 4.8).
Aquele que se julga superior ao outro, facilmente o despreza. Paulo alertou: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos” (Fp 2.3). Se esta regra fosse praticada, seriam evitados muitos dissabores e problemas nas famílias, na sociedade e na igreja. O homicídio que Davi cometeu começou no seu coração, pois “quem odeia seu irmão é assassino” (1Jo 3.15a).
Quando desprezamos nosso próximo, consideramos que ele tem um “valor reduzido”. Mas como se sente bem qualquer pessoa a quem damos aceitação e acolhimento! Deus nos ajude a sempre valorizar o próximo em amor – assim como Cristo fez. - TL
Cristo morreu por todos nós: não descartou ninguém!


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