Pão Diário

“Por que ser humilde, se ninguém vai notar?” A pergunta foi feita por um cristão que não queria deixar de ser reconhecido e mostra uma característica que a maioria das pessoas tem: a soberba (orgulho, arrogância). Nas relações entre pais e filhos, professores e alunos, líderes e liderados, vemos que todos tem a necessidade de reconhecimento. Porém, com o pecado surgiu também o desejo pela fama e pelo controle, a vaidade, a ostentação e tudo o que não combina com a humildade. A soberba faz com que uns se comparem com os outros e então, segundo Paulo, “quando eles se medem e se comparam consigo mesmos, agem sem entendimento” (2Co 10.12). O texto de hoje fala sobre o primeiro rei de Israel, Saul, que temeu perder a confiança do povo e não executou um antigo inimigo de Israel, como o Senhor ordenara. Mesmo quando foi repreendido pelo profeta por sua desobediência, apelou para ser honrado perante as autoridades de Israel. Ele mostrou presunçao e que temia os homens mais do que Deus. Rejeitado pelo Senhor, perdeu o reino, teve inveja de Davi, seu sucessor escolhido por Deus, e começou a persigui-lo para o matar. Acabou derrotado em sua última batalha e, para não ser envergonhado por seus inimigos, preferiu o suicídio.
Saul era convencido e se envaideceu com sua posiçao de chefe do povo. Ele não conseguiu resistir à exaltação própria porque não andou em comunhão com Deus, e sua vida foi dominada pela soberba e o egoismo- que é uma das “obras da carne” (Gl 5.20). No novo Testamento, João diz que Diótrefes gostava muito de ser o mais importante na igreja, não aceitava a opinião dos outros e tomava desições arbitrárias, e por suas atitudes era necessário censurá-lo (3Jo 9-10). Observando estes maus exemplos, devemos orar pedindo a Deus que sonde nosso coração para que não vivamos como eles, e sim sejamos como Jesus, que era manso e humilde de coração (Mt 11.29). - TL

Humilhe-se, e Deus o exaltará

no devido tempo (1Pe 5.6)