Conta-se que um cidadão, sentado à sombra de uma mangueira, queixava-se de fome a um amigo que passava. Olhando a árvore, o amigo exclamou: “Mas, rapaz, a mangueira está carregada de frutas!” A isso respondeu: “Esperei muito tempo, mas nenhuma manga caiu.”

Sempre há quem queira desculpar a sua ociosidade!
Nossa leitura mostra que a razão por que alguns cristãos viviam ociosos era falta de entendimento. Impressionados quando Paulo ensinou que Jesus poderia voltar a qualquer momento, parecia-lhes melhor não trabalhar enquanto aguardavam o retorno do Filho de Deus. Para corrigir o erro, Paulo deu o exemplo de seu próprio trabalho com as mãos para se sustentar e reiterou o que dissera em sua primeira carta: que os cristãos vivessem em plena atividade.

Segundo o versículo-chave, o trabalho é um dom de Deus. No Jardim do Éden o primeiro homem recebeu vida e também serviços a fazer (Gn 2.15). Depois de desobedecer a Deus, porém, seu trabalho para sustentar-se ficou mais difícil, tendo Deus condenado a terra da qual o homem se alimentaria.
Feitos à imagem de Deus, nosso Criador, possuímos um instinto criativo para realizar alguma coisa, com o prêmio de alguma satisfação.

O Criador ligou o homem ao solo para cultivá-lo e produzir alimento para manter sua vida, colhendo os grãos e triturando-os para fazer pão. Na verdade, aprendemos que não há satisfação duradoura no trabalho em si, pois traz um saldo de sofrimentos: “suor no rosto” e frustração com as ervas daninhas sempre presentes (Gn 3.17-19). Assim, o peso do esforço em qualquer profissão nos conduz a elevar os olhos da terra e lembrar-nos do nosso Criador e Salvador.

Finalmente, nosso exemplo Jesus dignificou o trabalho com as mãos ao realizar tudo para a glória de seu Pai - e por último abriu as mãos a serem pregadas na cruz a fim de realizar a obra da nossa salvação - graças a Deus! - TL

O trabalho benéfico é o realizado em nome de Deus, segundo os seus padrões e para sua glória.