Sabe para que serve um tripé? Para dar sustentação e equilíbrio a algo que esteja sobre ele, como uma filmadora, por exemplo. Paulo usa um tripé que sustenta a vida cristã: fé, esperança e amor. Ele repete esse ‘tripé’ em várias de suas cartas. Nesta que você leu, o foco não está apenas em ter fé, esperança e amor, mas no resultado que produzem.

Você tem fé? E o que ela tem gerado? Sua fé se resume apenas a convicções doutrinárias ou resulta em ações concretas que a legitimem, conforme ensina Tiago 2.14-26? E o amor? Claro que você tem, mas o que seu amor tem produzido? Como ele tem alterado sua vida, seu relacionamento com o mundo que o cerca e as pessoas que nele vivem? Paulo fala de um amor que produz esforço, empenho pelo objeto amado. E a sua esperança, em que consiste? Em quem você tem depositado sua esperança: no governo, no dinheiro, na sorte, na sua capacidade – apenas? A esperança em Cristo, diz Paulo, produz perseverança.

Essa perseverança não é apenas a resistência na provação, mas vai muito além. É a perseverança em investir em pessoas, em empenhar-se pelo outro, em lutar pela vida, em trabalhar por mudanças no mundo e na sociedade. É a perseverança que promove a ação de Deus no mundo e a expansão do seu reino e seus valores em meio à sociedade.

O objetivo é a transformação, não apenas pessoal, mas coletiva. Essa é a proposta do Reino. Começa com perseverança no compromisso com Cristo, incorporando seus princípios; passa pela oração perseverante e incessante e adentra a transformação da mente e visão, que desemboca em engajamento, atitudes e ações práticas que culminam em transformação do que está ao meu redor.

Deus transforma, não apenas indivíduos, mas estruturas, situações, governos, países. O evangelho é prova disso. E Deus usa pessoas como você para produzir mudanças. Portanto, persevere no trabalho resultante da sua fé, do amor e da esperança em Cristo. - WMJ

Sua vida cristã está firme? Com o tripé fé, esperança e amor ela não balança.