Pão Diário

Muito papel e tinta são gastos na tentativa de “retratar” Deus. Tarefa impossível. O Criador nunca foi visto por homem algum (Jo 1.18). Ele é espírito e assim deve ser considerado e adorado. Mas o seu caráter pode ser conhecido. O leitor da Bíblia, mais que o simples observador da natureza, sabe que ele é justo, generoso e fiel.
Deus, então, é bom? Ele se importa conosco, simples mortais?

Os escritores do Antigo Testamento não tinham qualquer dúvida a respeito da bondade e da misericórdia de Deus. O belo poema de hoje fala de sua paciência e amor (v 8). Diz que, por sua compaixão, não nos castigará com o rigor que nossas faltas merecem (v 10). Jeremias registra que o amor divino é a causa de não sermos consumidos (Lm 3.22). Miquéias ressalta que Deus é incomparável e que não só perdoa o nosso pecado, mas se esquece dele para sempre (Mq 7.18).

O pecado veio à nossa vida por herança, como fruto da queda do primeiro homem, Adão. Contudo, Deus quer nos dar a vitória sobre o pecado que nos domina. Ele sabe que nossos pensamentos não são puros, conhece nossa hipocrisia e tendência para a prática do mal, mas não nos acusa para sempre, nem nos retribui conforme as nossas iniqüidades.

Ao contrário, sua misericórdia sempre irá nos favorecer; por isso nossas faltas serão perdoadas e “lançadas ao fundo do mar” (Mq 7.19), isto é, destinadas ao esquecimento.

Há condições simples para se receber esse tratamento de Deus. Salomão ensina-nos em Provérbios 28.13: “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia”.

Olhe para dentro de você. Analise sua vida. Certamente há muita coisa que precisa de perdão, restauração e revigoramento. Não hesite! Abra, agora, seu coração a Deus. Confesse e corrija o seu erro. Você vai então compreender e usufruir a maravilhosa graça e a infinita bondade de Deus. - CT

O amor e a misericórdia de Deus são expressões de sua inesgotável bondade.