No capítulo em que está inserido o texto para a meditação de hoje observamos as orientações que Deus deu ao povo de Israel sobre a distinção entre os animais impuros e puros.
Além disso, Deus instruiu o povo no sentido de que ficaria impuro quem tocasse ou carregasse um animal que tivesse morrido, mesmo que este fosse puro. Nesse caso teria de proceder a uma série de rituais para receber a purificação.
Em princípio, o povo não deveria comer os animais impuros, só os puros, e Deus estabeleceu quais seriam uns e outros.
Depois, Deus disse enfatizou que não se contaminassem com esses animais impuros. A razão disso é que eles deveriam ser santos, assim como o próprio Deus é santo.
Por meio da distinção que Deus fez entre os animais imundos e limpos, estava ensinando o princípio de santidade ou separação.
Quando lemos o Novo Testamento somos informados de que Jesus Cristo sofreu e morreu numa cruz, derramando o seu precioso sangue, para santificar todos os que nele cressem: “Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio de seu próprio sangue” (Hb 13.12). Ainda na carta aos Hebreus lemos que “sem santidade, ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Assim como Deus mostrou a distinção entre os animais imundos e os limpos e disse ao povo de Israel que fosse santo assim como ele é santo, nós também, que cremos em Cristo, devemos ser santos em todo nosso procedimento. Esta é uma questão essencial, se é que queremos ver o Senhor na glória.
É claro que hoje nossa santidade não se avalia mais pela forma como lidamos com animais, até porque Cristo superou todas essas leis cerimoniais que serviam de exemplo (Hb 10.1-10). Hoje nossa santidade se mede pelo tanto que nossa vida se torna semelhante à de Cristo (veja p.ex. Ef 4.22-24 e Cl 3.11,12). Tome isto como desafio e promessa para hoje e daqui em diante. - MM
A santificação é essencial para que um dia possamos ver o Senhor.


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