Imaginemos a seguinte cena: Pelo acampamento dos israelitas no deserto caminha um homem conduzindo uma cabra. Seu caminho segue em direção à tenda do encontro, local que o Senhor estabeleceu para encontrar-se com o seu povo. Chegando ao pátio, ele apresenta o animal ao sacerdote. Este o examina cuidadosamente e o conduz para o lugar onde são oferecidos os sacrifícios pelos pecados. No homem não se percebe nada de alegria. Na verdade, o seu sacrifício não é voluntário. Ele pecou e necessita de perdão. Segundo as ordenanças de Deus, ele precisa trazer aquele animal para o sacrifício.

Agora ele põe sua mão sobre a cabeça do animal, que o olha de forma inocente. Então vem o momento em que ele, o culpado, tem que lhe desferir o golpe da morte. Assim o requer a determinação de Deus: Ele mesmo tem de imolar o animal. Ao ver a morte do animal o seu coração é perpassado por uma pontada de dor. Afinal, este tem que morrer por causa de mim.
O sacerdote toma o sangue e age conforme Deus havia ordenado. Após ter queimado toda a gordura do animal sobre o altar, ele confirma ao homem que o seu pecado está perdoado. Então aquele homem toma o caminho para casa. Sua volta é bem diferente do que quando veio.

Alegre e grato que a sua questão com Deus está em ordem, ele não consegue, porém, esquecer o animal inocente que precisou morrer por causa de sua culpa.
Assim acontece quando Deus nos revela o nosso pecado. Um grande peso oprime o nosso coração. Clamamos por perdão. Mas há uma grande diferença.

Não precisamos mais carregar cabras ou ovelhas para o sacrifício. Deus enviou o seu Filho como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Ele foi imolado. Agora, quem se achega arrependido a Jesus ouve da sua Palavra: os seus pecados estão perdoados. Eu morri por você. Vá e não peque mais. - LS

Se o seu pecado o acusar, vá a Jesus. Ele espera por você para perdoá-lo.