Ao longo de seu livro, o profeta Oséias acusa o povo de Israel (também chamado Efraim) por ter-se afastado de Deus. Mas, repentinamente, abre um parêntese em meio a essas acusações e fala sobre o amor de Deus. É como se estivesse relembrando a felicidade de Deus no início de sua história com aquele povo: “Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu filho”.
Na descrição de Deus como pai de Israel, vemos o ensino dos primeiros passos, o colo, a cura e a condução, tudo feito com bondade e amor, além da ajuda ao filho quando este teve dificuldades. Apesar de tudo isso, o povo nem sequer percebeu aquelas demonstrações de amor. Deus amou e buscou o seu povo, mas este não estava interessado e procurou outros deuses para adorar.
Neste texto, Deus atua como pai e o seu amor paterno revela-se intensamente em benefício do povo. Ainda assim, o filho rejeita, não reconhece e despreza o pai, trocando-o por outros deuses e desperdiçando suas bênçãos. Enquanto isso, Deus ainda esperava evitar o castigo predito anteriormente (10.10), mas não houve mais como, e Israel foi dominado pelos assírios e levado ao exílio (2Rs 17).
Quando olhamos para a nossa situação, a de filhos de Deus, como nos encontramos?
Deus diariamente nos sustenta com suas inúmeras bênçãos. Poderíamos fazer uma lista sem fim. Veja alguns itens: ele nos dá alimento, roupas, família, trabalho, casa, chuva, calor, frio, amor, paz, vida, etc. E vai mais além: dá-nos também a opção de decidir se queremos ou não atender ao seu chamado e receber as suas bênçãos.
Tudo o que Deus deu de bom ao seu povo, ele também quer dar a você. Ele quer ser seu Pai, ensiná-lo a andar, tomá-lo em seus braços, curá-lo e conduzi-lo em amor. Cabe a você aceitar sua oferta e encontrar paz para sua alma através de Jesus. - VS
Diante do amor do Pai, que tipo de filho você tem sido?


Nenhum comentário:
Postar um comentário