Porém, quando Potifar não estava por perto, sua esposa tentava seduzir José. Motivado pela confiança que havia recebido do seu senhor e por sua fidelidade a Deus, José agiu com lealdade e fugiu dela. A mulher, indignada, inventou uma história para culpá-lo. Potifar acreditou na esposa e mandou prender José.
Esta história dá a impressão de que andar corretamente não adianta nada, pois a maldade prevalece e as pessoas sem Deus são bem-sucedidas mesmo sendo desonestas.
Mas este é apenas um capítulo da história de José. Depois daquilo ele saiu da prisão e recebeu o cargo de governador do Egito, o mais alto posto na administração depois do faraó.
É preciso tomar a vida de José como exemplo. Entre tantas qualidades que ele demonstrou está a lealdade, como vimos no texto de hoje. Ele se esforçou em permanecer fiel mesmo que isso lhe custasse a perda de seu conforto. Hoje poucos desenvolvem esta característica.
O desejo de agradar a si mesmo é tão intenso que as pessoas deixam de ser leais aos outros (patrão, colegas de trabalho, amigos, governantes), às leis e a Deus.
No casamento, a lealdade é deixada de lado por muito menos do que o assédio da esposa de Potifar. Qualquer oportunidade é uma brecha para a infidelidade virtual, mental e física.
Por meio de sua história, José nos ensina que agir com lealdade vale a pena. Ele pôde ser leal a Potifar porque aprendeu a agir assim em seu relacionamento com Deus.
Da mesma forma, só seremos leais aos outros quando buscarmos uma vida de lealdade a Deus. Agindo assim, agradaremos ao Senhor e comprovaremos que a lealdade sempre compensa, mesmo que por um momento venhamos a perder alguma coisa.
Deus é fiel, e sua fidelidade motiva nossa lealdade a ele e às pessoas.


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