Ele faz parte da nossa leitura de hoje, um dos mais famosos capítulos da Bíblia, que muitos sabem de cor e, mesmo sem serem cristãos ou judeus, admiram por sua beleza poética. O tal versículo, porém, muitas vezes é lido apenas como ponte entre os dois mais lembrados do salmo: o primeiro e o quarto (confira). Todavia, quando as coisas esquentam ao nosso redor, nada como algo que nos refresque. E o que será que refrescaria a alma?
Antes de tudo, o salmo fala do cuidado de Deus com a nossa vida – de pastos verdes e águas tranqüilas, tudo o que uma ovelha possa desejar. É verdade que nem sempre as circunstâncias são favoráveis, e o próprio salmo lembra isso mais adiante, ao falar em andar em um “vale de treva e morte”, mas em cada um desses momentos o Pastor vai junto, a não ser que resolvamos fugir dele, claro! O escritor do salmo não fala apenas do alívio (ou refrigério) dado por Deus, mas que também constata que somos guiados por “Veredas da Justiça”. O que será isso?
Ao observar tudo o que ocorre de injustiças ao nosso redor, muitas vezes nos arrastando para dentro do esquema, fazendo-nos praticar o mesmo, nem que seja em legítima (?) defesa, repare no refrescante alívio que será caminhar na companhia de Deus em “Veredas de Justiça”, isto é, sabendo que não só ele mesmo cuidará para não sucumbirmos na injustiça que tenta atropelar-nos, mas também habilitando a nós mesmos a proceder com justiça e assim conquistar paz de espírito. Que tal passar a andar pelo caminho da justiça na companhia do Grande Pastor?
Não seria um bom programa? Afinal, “justificados peã fé”, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” – (Rm. 5:1)
“A Justiça de Deus proporciona paz em nós e esperança em torno de nós”
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