A vida cristã oferece a maior riqueza que podemos ter. Não material, mas eterna (“um tesouro no céu” – Mt 6.20). Não se trata da vida eterna, que Deus dá por sua graça a quem confiar no sacrifício de Jesus em seu favor, mas do prêmio por nossa fidelidade nessa nova vida. Não precisamos ter medo de ser incapazes de viver como Deus quer – essa capacidade (o “querer” e o “realizar”) faz parte da nova vida e vem de Deus. Entretanto, depende de nós o que fazemos com ela – podemos usá-la bem ou negligenciá-la, e aí, em vez de usufruir de toda a riqueza que Deus nos oferece, acabaremos sem nada nas mãos, embora vivos, ou, como diz o apóstolo Paulo, “como alguém que se escapa através do fogo”. Para entender isso bem, vale apena conferir tudo o que ele explica a respeito em 1Coríntios 3.11-15. Escapar chamuscado de um incêndio certamente é melhor do que queimar nele, mais é melhor seria nem entrar ali. Existe um temor e tremor muito útil para nossa segurança, que evita nos arriscarmos desnecessariamente.
Novamente: como ficamos? Podemos viver alegres e gratos porque Deus nos garante o essencial – a própria vida e sua força – e aproveitar esta para desenvolvê-la ainda mais, sempre atentos à recomendação de Jesus em Ap 3.11b: “Retenha o que você tem , para que ninguém tome a sua coroa!” – RK
                                            Receber a vida não requer esforço;
 Fazer algo valioso com ela, sim.


 
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