Ezequiel era um sacerdote que vivia no cativeiro, entre os exilados do seu povo. Os judeus haviam sido levados como escravos para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor alguns anos antes. Isto Aconteceu por causa da sua desobediência a Deus, pois haviam abandonado o Senhor e servido a outros deuses. O cativeiro deveria ser uma espécie de escola para o povo de Deus. Eles tinham se tornados arrogantes e idólatras, e deveriam aprender novamente a ser humildes e a reconhecer que só há um Deus todo-poderoso e Senhor sobre as suas vidas.
Com certeza a vida no exilio não era fácil: não tinha muitas liberdades, viviam numa cultura diferente da sua e sob a opressão de um governante que não temia a Deus. É nesta situação de vida, sob pressão, que Deus se revela a Ezequiel. O Deus soberano, majestoso e glorioso vem até o profeta e sacerdote como um Deus pessoal, que provoca admiração, louvor e respeito, e que deseja ter um relacionamento com ele.
Da mesma forma com que Deus veio ao encontro de Ezequiel à beira do rio Quedar, Ele vem ao nosso encontro por meio de seu Filho Jesus Cristo. Ele veio ao mundo e entregou a vida para que sejamos feitos filhos (João 1:12) e amigos (João 15:15) de Deus.
Ezequiel viu apenas a aparência da glória de Deus, mas em Cristo podemos ver a totalidade da face do Deus de amor, demonstrada na cruz do calvário (João 3:16). Ainda que não possamos ver Deus fisicamente, podemos tê-lo conosco diariamente pelo poder do Espírito Santo, quando cremos em Jesus Cristo.
Viver com Deus agora é o primeiro passo para chegar a vê-lo.


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