Com cerca de 30 anos de idade Jesus veio da Galileia até a localidade junto ao rio Jordão onde João Batista realizava batismos. João sentiu certo constrangimento, dizendo que ele é que deveria ser batizado por Cristo, mas Jesus respondeu: "Deixe assim por enquanto: convém que assim façamos para cumprir toda a justiça" (Mateus 3:15). Foi batizado e recebeu um sinal claro da aprovação de seu Pai (v17).
O Mestre então segue em direção ao deserto para estar a sós com Deus e, de certa forma, também preparar-se para tudo o que faria a seguir. Nessa oportunidade surge Satanás. Ele se apresenta aparentemente motivado em prestar auxílio a Jesus, que àquela altura, após tantos dias em jejum, estava com fome e não tinha o que comer. Por ali, o que não faltava eram pedras. Imagino Satanás apanhando algumas e oferecendo-as a Jesus, desafiando-o a provar que era Filho de Deus transformando-as em pães. Você já não caiu uma dessas ciladas do Maligno? Possivelmente sim. Só que depois você descobriu a verdade registrada em Provérbios 2017 (ARA): "Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia".
Qual foi a reação de Jesus? Ele encontrou na Palavra de Deus uma resposta precisa, retirada do versículo em destaque. Ela não exclui a necessidade física, mas prioriza a submissão à vontade do Pai. Satanás foi embora sem ter tido sucesso em sua tentativa de desviar Jesus de sua missão (levar as pessoas a um relacionamento verdadeiro com Deus por meio de sua morte na cruz). Então, o Pai enviou anjos que o serviram (v11). Da mesma forma que sustentou seu povo no deserto com o maná. Deus alimentou seu Filho, mostrando-lhe que vale a pena ser fiel à vontade divina. Cristo nos ensina que podemos não ceder à tentação, buscando na Palavra a força necessária para isso.
A força para resistir a Satanás vem uma boa alimentação espiritual.

Nenhum comentário:
Postar um comentário