Em 2012 tivemos no Chile e episódio dos mineiros que ficaram quase soterrados em uma mina que desabou sobre eles. Felizmente estavam em um lugar no qual a terra não os atingiu. Sem ajuda do alto, de companheiros, bombeiros e médicos, eles jamais se livrariam, rompendo aquela barreira de destroços para o retorno à superfície, de volta à liberdade sob o sol e à noite, debaixo do majestoso céu enluarado e estrelado, lindo quadro com que Deus nos presenteia.
O salmista também estava em uma caverna, em meio a graves perigos, quando levantou a voz e clamou a Deus, quem sabe dizendo como nós: por que eu? Ele confessa ao Senhor que, quando o seu espírito desanima, Deus conhece o caminho e o aperto, e também sabe que ali o inimigo arma ciladas e que ninguém se interessa pelo seu infortúnio. Reconhece que somente Deus é o seu refúgio, a sua ajuda na terra. Apela ao Senhor, pois está muito fraco e precisa ser libertado dos seus perseguidores, que são fortes. Termina pedindo por libertação daquela prisão, quando ficará agradecido pelo favor do Altíssimo, e sabe que será rodeado pelos justos.
É uma situação que se assemelha ao caso dos mineiros chilenos: ficaram presos, quase soterrados, e os inimigos frio, fome, sede, risco de doenças os rodeavam. Mas veio ajuda de cima, tanto tecnológica quanto humana, e eles puderam retornar milagrosamente à vida, mesmo que por uma via apertada e incômoda, e foram rodeados por todas as pessoas que ali estavam para tentar ajudá-los. Conseguiram! Glória a Deus! Essa deve ser, também, a nossa postura diante dos perigos que nos rondam e às vezes nos atingem: confiar e esperar no Senhor e Salvador Jesus Cristo: ele nos libertará a alma do cárcere do pecado, das tristezas e da infelicidade, conforme Colossenses 1.13.
Deus está acima de qualquer situação que nos atinja, e de lá nos socorre.


 
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