Minha tia, cristã, fiel, faleceu quando
eu era jovem. Ao voltarmos a casa dela depois do enterro, sua ausência parecia
quase palpável. Faltava sua presença na cadeira onde costumava sentar-se e
cantar hinos depois de algum dever caseiro.
O texto de hoje relata que uma
Israelita sentiu tão profundamente a morte de seu marido e de seu sogro que
entrou em trabalho de parto e não resistiu às dores. Na hora da morte, lamentou
também a perda da Arca da Aliança para os inimigos. A Arca simbolizava a
presença do SENHOR Deus. Ao recém-nascido ela deu o nome de Icabode, que significa
“gloria nenhuma”. O abalo pela ausência da Arca parece ter sido bem mais
profundo que a morte dos familiares queridos: a mulher imaginou o horror de seu
povo vivendo sem a presença do SENHOR Todo-Poderoso.
Moisés sentiu algo parecido quando
desceu do Monte Sinai, onde se encontrava com Deus, e viu Israel adorando o
bezerro de ouro (Êx 32). Como poderiam avançar para a terra prometida? Como ele
conseguiria liderar tal povo? Desanimou ao pensar que Deus não iria como eles.
Mais tarde, o SENHOR respondeu o que foi citado no versículo em destaque.
Moisés retomou o ânimo e continuou com a sua tarefa, descansando por ter
certeza da presença viva do SENHOR.
Na verdade, Deus está presente em
todo lugar, mas quer que isso seja perceptível. Seus filhos demonstram que
não estão alheios a Ele quando o buscam por meio da oração, o adoram e obedecem
aos seus mandamentos. O calor da presença divina sempre dissipa a frieza
espiritual. No caso da igreja em Éfeso, o SENHOR diagnosticou o seu mal: ela
havia abandonado o seu primeiro amor. Receitou o remédio indispensável:
“Arrependa-se, e pratique as obras que praticava no principio (Ap 2.5b)”. Ou
seja, servir a Deus sentindo a sua presença real. Se estivermos em situação
semelhante, voltemos a buscá-lo! - TL
Deus está perto - você sente e honra a
sua presença?

