Blaise Pascal era cristão, cientista,
filósofo e autor de diversos livros. Teve uma vida curta, porém incomum. Com 16
anos publicou o primeiro estudo matemático. Aos 20, inventou uma calculadora.
Todavia, sua vida foi marcada por doença e sofrimento. Desde os seus 18 anos de
idade não viveu sequer um dia sem sentir dores. Faleceu aos 39 anos. Ele
escreveu um memorial com um impressionante testemunho de sua conversão e uma
oração de enfermos, tida como uma das suas obras mais preciosas. Lá consta:
“SENHOR, concede-me a graça de unir o teu consolo às minhas dores para que eu
sofra como cristão. Não te peço que me livres da dor; mas peço-te que eu não
seja entregue à dor sem o consolo do teu Espirito. Não te peço superabundância
de consolações em qualquer dor. Também não te peço abundância de sofrimento sem
o teu consolo. Mas peço-te uma coisa só, SENHOR: poder experimentar ao mesmo
tempo a dor e o consolo do teu Espírito. Pois é nisso que consiste a verdadeira
essência de ser cristão. Não quero sentir dor sem consolo, mas dor e consolo
para que no fim eu alcance o alvo em que somente terei consolo sem qualquer
dor”. Esta oração demonstra um pouco da vida de fé desse homem. Tinha um
relacionamento pessoal com o SENHOR, em cuja presença vivia. Como o salmista,
experimentou que quem conhece Deus sabe em quem confiar. Sabia que ninguém
melhor do que o SENHOR podia compreendê-lo. Sabia a quem recorrer nos momentos
de aflição. Tinha uma fonte de onde buscava forças e consolo. Sua vida, apesar
de tudo que sofria, tinha um sentido e uma esperança. Veja: o salmista conhecia
tudo que é fundamental para viver e
sobreviver nas contrariedades que a vida nos impõe. Isso era fruto de sua fé e
do seu relacionamento com o SENHOR. Urge, pois, que cresçamos na nossa comunhão
com Jesus e na nossa dependência dele. Esta já é sua experiência? – LSCH
Quanto
mais conhecermos Jesus,
mais
tranquilos ficaremos nas adversidades.