Em 1937 eu tinha nove anos e capinava a lavoura de milho com minha avó, minha mãe e minha irmã. De repente, ouvimos o ronco de um motor, coisa rara na época e quase impossível no campo, longe da estrada. Para nossa surpresa, o negócio vinha voando em nossa direção. Pensei em fugir para o mato, mas fiquei juntinho de minha mãe, e ele passou por cima de nós. A vovó, com voz trêmula, falou de coisas do fim do mundo. Durante semanas aquele foi o assunto na roda de chimarrão dos colonos gaúchos da região. Era um aeroplano, hoje chamado de avião, inventado por Santos Dumont, como aprendi mais tarde. Passados 32 anos, em julho de 1969, vi pela TV Neil Armstrong pisando na Lua! Qual teria sido agora o comentário da minha avó Eliza? Certamente falaria com mais convicção das coisas do fim do mundo. Hoje lemos que no tempo do fim a ciência se multiplicaria. E como se multiplica! Na década de 40, Konrad Zuse desenvolveu a máquina precursora do computador. Em 1967 o médico Christiaan Barnard realizou, na África do Sul, o primeiro transplante de coração com sucesso, e hoje transplantes de órgãos são realizados em todo o mundo. Estes são apenas alguns exemplos do desenvolvimento da ciência, mas ela não soluciona o problema mais importante: o relacionamento do homem com Deus. A Bíblia mostra que cada ser humano precisa ter um novo coração - não um coração transplantado pela ciência, mas um coração produzido pelo milagre da conversão ao Senhor Jesus Cristo, que gera vida nova e uma esperança viva. A ciência não pode explicar essa experiência transformadora, pois é um milagre que o Espírito Santo realiza na vida de quem se reconhece pecador. Se você já experimentou essa mudança, poderá cantar comigo: “Vida nova achei quando Cristo aceitei; ele me criou de novo. Coisas velhas perdem atração, novo amor encheu meu coração. Transformado estou, minha vida mudou, hoje Cristo vive em mim”. -HM
O maior milagre é a transformação de uma vida por Jesus.