Pão Diário

Políticos acusados de corrupção têm adotado uma estratégia interessante para sua defesa, que consiste em dois atos de apresentação. No primeiro, o réu não se esconde, declara que só fará pronunciamentos em juízo, evita comentar as acusações quando fala sobre elas, usa a ironia  e põe-se à disposição da imprensa. No segundo ato, o principal, ele apresenta erros ou pecados mais graves cometidos por pessoas que ocupam cargos mais importantes.
Esta apresentação é feita com autocontrole e gestos expressivos, para que não pareça uma acusação, mas uma luta pela verdade. Assim o réu tenta demonstrar que a acusação contra ele é inconsisten-te, pois a verdadeira justiça seria condenar os erros maiores. Esta idéia de que a melhor defesa contra os próprios erros é o ataque foi criada por Satanás, nome que significa adversário. Constantemente ele nos acusa diante de Deus, não permitindo que nenhum deslize cometido pelos cristãos passe despercebido.
Mas temos quem nos defenda: “Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (1Jo 2.1-2).
A estratégia acima descrita, utilizada por alguns políticos, talvez possa trazer escape para um ou outro, mas o nosso adversário não tem a mínima chance de vitória. Todo esforço satânico em nos acusar é barrado pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos purifica de todo o pecado.
Mas, para que tenhamos a ampla defesa de Jesus, precisamos confessar os nossos erros e nossa culpa e pedir perdão a Deus por eles. Nosso advogado é fiel e justo e nos justifi-ca diante do Pai. Louvado seja o nosso Senhor! - MLN

Nossa defesa eficaz é a graça de Jesus. A nossa própria não convence.