No texto de hoje, Davi mostrou ser um observador das maravilhas da criação. Ele diz que os céus declaram a glória de Deus, num discurso sem palavras, mas que faz ressoar a voz do Criador por toda a terra. Há algo notável nisso. Mesmo sem palavras, Deus é revelado em sua criação.Deus não impõe sua voz. Isso faz lembrar a experiência de Elias em uma caverna no monte Horebe. Ali ele vê um vento forte, um terremoto e fogo – mas Deus não estava naqueles fenômenos. Segue-se então uma brisa suave, e agora sim Elias ouve a voz de Deus (1Rs 19.11-12). Pelo profeta Zacarias também se descobre que Deus não prefere a força ou a violência, mas agir pela mansidão do seu Espírito (Zc 4.6).
Quem observa a beleza da vastidão celestial, também pode perceber que há uma linguagem nas estrelas. Confesso, fico admiradíssimo quando leio as afirmações científicas segundo as quais no nosso Sol milhões de toneladas de hidrogênio são transformadas a cada segundo em outros milhões de toneladas de hélio, elemento gasoso que se encontra na cromosfera solar.
E como é que a nossa estrela Sol não se acaba? Até me lembra Moisés, quando estava junto ao monte Horebe e lá avistou um arbusto em chamas, mas que não se consumia (Êx 3.1-3), embora o fenômeno seja outro, evidentemente. A propósito, também o nascimento de Jesus foi anunciado por uma estrela (Mt 2.2).
Pare um momento hoje e observe como o céu proclama a fantástica obra de Deus. Saiba que cada estrela que estiver ao alcance do seu olho está a dizer-lhe que Deus criou cada uma, ama você e por isso enviou o seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). - HM
O amor de Deus é tão real como o brilho de cada estrela na vastidão do universo.
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