A moça que ajuda na limpeza em casa tem uma parente que também trabalha em serviço doméstico. Pouco antes de um feriado de 12 de outubro, a proprietária da casa onde essa segunda moça trabalha ofereceu-lhe uma sacola com roupas infantis e brinquedos usados. Ela, que não tem filhos nem crianças na família, não quis. Não teria para quem dar. A mulher insistiu: “quem sabe você tem mais chance de encontrar alguém do que eu”.A moça levou a sacola. No feriado, Dia da Criança, estava em casa. Lá pelas tantas, bateram à porta. Era o verdureiro, homem muito pobre que sobrevive dos centavos da venda de seus “pés de alface”. A moça pediu à mãe: veja se ele tem filhos, se gostaria de levar a sacola. Ao ver o conteúdo o homem não se conteve. Pulava e gritava, como um louco, dando glória a Deus.
Diante do espanto das mulheres, explicou: quando ia sair de casa, seu filhinho pediu ao pesaroso homem que lhe trouxesse um carrinho, “é Dia da Criança!” Como um pai explica ao filho pequeno que mal vai conseguir-lhe o que comer, quanto mais um brinquedo? Deus mandou de outro jeito. Nem é preciso dizer que as roupinhas eram do tamanho exato.
Uma série de pessoas se comoveu com esta história, que por sua vez mexeu comigo, que a conto, esperando que você a conte a muita gente. Mas contar o quê? Sobre uma criança pobre que ganhou roupas e brinquedos usados? Não, não se trata de coisas. É sobre o Deus que atrai com bondade. Chamo a emoção e as lágrimas que teimam em subir aos olhos de tanta gente que ouviu esta história de “visitações do Espírito Santo de Deus” – mais um toque da bondade de Deus a nos atrair por causa do seu amor eterno.
Ao homem pobre, às moças da história, a cada um de nós. Bondade manifestada de forma que podemos compreender – em nossa própria experiência e na história de outros. - MHJ
Mais importante do que o tanto de coisas que Deus dá, é o amor do Deus que nos dá tanto.
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