Quando escrevia esta meditação, o Japão relembrava os 60 anos da explosão da primeira bomba atômica americana. Desde então o arsenal atômico cresceu, e hoje se divulga que as nações possuem bombas ainda mais potentes, capazes de acabar várias vezes com a vida no nosso planeta Terra. Mas também há informação de que já existem bombas atômicas de menor potência que poderiam ser adquiridas por grupos terroristas. 
E por falar em terroristas, pergunta-se se aquela referência que Jesus fez a guerras e rumores de guerras não incluiria também esta onda terrorista tão em moda nestes dias. Guerra sempre houve. Mas o terrorismo de nosso tempo é mesmo uma guerra diferente. O inimigo não é necessariamente uniformizado e nem tem frentes e trincheiras demarcadas. O assaltante se associa e caminha do nosso lado e dá suas ordens de terror de qualquer lugar. O inimigo convive conosco. 
Todos os sistemas de alarme e mesmo a presença policial mostram-se insuficientes para deter a voracidade e a ferocidade de criminosos e terroristas que espalham insegurança e injustiça em todos os quadrantes da terra. Seria esta generalização do terror um dos primeiros sinais de que o tempo do fim se aproxima? 
Adiante do trecho indicado para a leitura de hoje, Jesus anuncia ainda outros acontecimentos: fala de perseguições aos que o seguem, de falsos profetas e de enganadores, do aumento da maldade e da perda de amor. 
Diante disso, Jesus dá alguns recados importantes aos que crêem nele: “Não tenham medo ... ainda não é o fim” (v 6), e que o desfecho será glorioso: quem persistir será salvo e a boa notícia do Reino de Deus será anunciada no mundo todo – a propósito, para que isto se cumpra totalmente, hoje falta muito pouco. “Portanto”, conclui Jesus, “vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor” (v 42). - HM 
Deus nem sempre nos livra da dor, mas através da dor. 


 
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