Estava ouvindo uma entrevista em que um senhor se dizia expoente do ateísmo. Contou que na sua infância frequentou uma igreja evangélica e foi aluno da Escola Bíblica Dominical. Na juventude passou para outra denominação e estudou as doutrinas das diversas igrejas cristãs. Quando adulto, optou pelo ateísmo. Justificou isso dizendo que os chamados "crentes" não viviam aquilo que ensinavam. Este é um problema presente em muitas igrejas. Outro são os falsos pastores, que desviam o foco de Cristo para si. Jesus referiu-se a pastores mercenários (João 10.12-13). Eles parecem ovelhas, mas na verdade são lobos. E como proliferam estes "pastores" em nosso tempo! Aliam-se ao Inimigo e não se interessam pela vida das pessoas. Paulo disse aos coríntios: "O que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos" (2 Corintios 12.14). Já o pastor mercenário se interessa pelos bens dos membros e pouco se importa com as necessidades físicas ou espirituais deles. Há também aqueles que negociam com a palavra de Deus, visando lucro (2 Corintios 2.17).
Está em tempo de seguirmos o exemplo das igreja do Novo Testamento. No texto de hoje podemos destacar que:
(1) a igreja insistia em permanecer na doutrina e prática dos apóstolos; (2) cultivava o bom relacionamento fraternal, com seus membros ajudando-se mutuamente; (3) suas celebrações eram alegres e traduziam a nova vida com Deus; (4) perseverava na oração. Eles sabiam de suas limitações, mas conheciam também o ilimitado amor e poder de Deus; (5) estava sempre cheia do temor de Deus. Não se trata de ter medo de Deus, mas respeito. Por causa disso também se respeitavam e se socorriam mutuamente.
O resultado está nestas palavras: "O Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos" (verso 47b). Isto acontece em sua igreja?


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